quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


O cientista disse que no dia 15 de fevereiro, data para a passagem do 212 DA14, será possível observar sua luz brilhante através de telescópios. No entanto salienta que a visualização será difícil e somente profissionais irão conseguir ver, já que a passagem será muita rápida

Asteroide passará muito perto da Terra em 15 de fevereiro

No dia 15 de fevereiro um asteroide de 50 metros irá passar muito próximo a Terra. O asteroide, de tamanho da metade de um campo de futebol, passará a uma distância de apenas 28 mil quilômetros do nosso planeta, esta, considerada muito pequena pelos especialistas
Por: Rafaela Pozzebon | Data: 01/02/2013 10:38

No dia 15 de fevereiro um asteroide de 50 metros irá passar muito próximo a Terra. O asteroide, de tamanho da metade de um campo de futebol, passará a uma distância de apenas 28 mil quilômetros do nosso planeta, esta, considerada muito pequena pelos especialistas.
De acordo com a Agência Espacial Americana, o asteroide chamado de 2012 DA14 não oferece perigo a Terra. “Essa é uma passagem com aproximação recorde”, disse Don Yeomans, cientista do Near-Earth Object Program, programa que ajuda a encontrar e rastrear objetos próximos ao planeta Terra. “Desde que as pesquisas espaciais regulares começaram na década de 1990, nós nunca vimos um objeto tão grande como esse passando tão perto da gente.”
O tamanho do asteroide é considerado médio e muito provavelmente é formado por pedra. De acordo com Yeomans, asteroides semelhantes ao DA14 irão passar perto da Terra a cada 40 anos.
A Nasa afirma que o impacto de um asteroide com este perfil não traria muito risco ao planeta, exceto a quem estaria abaixo dele, claro.  Yeomans garante que “2012 DA14 definitivamente não vai atingir a Terra. A órbita do asteroide é conhecida bem o suficiente para descartarmos um impacto”. O cientista disse também que o asteroide irá passar muito próximo também a Estação Espacial Internacional na qual há muitos satélites. No entanto, mais uma vez afirma que “as chances de um impacto com um satélite também são muito remotas”.


Mais de 340 mil pessoas assinaram em 24 horas uma petição online para que o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy se demita, depois de o jornal “El País” ter publicado documentos que revelam a existência de uma contabilidade paralela que durante duas décadas permitiu aos dirigentes do Partido Popular beneficiar de dinheiro recebido de donativos empresariais.

Disponibilizada na plataforma Change.org e divulgada nas redes sociais desde ontem com etiquetas como #Rajoydimisión ou #quesevayantodos, a  petição exige a “demissão da cúpula do PP” e de “todos os que receberam dinheiro ‘negro’”.
Este escândalo de corrupção está a ser revelado por causa da investigação que está a ser feita a Luis Bárcenas, ex-tesoureiro do PP, que está relacionado com o caso Gürtel, uma extensa trama de corrupção e enriquecimento ilícito que envolveu quatro comunidades autónomas governadas pelo PP e várias empresas espanholas. Bárcenas deixou de ser tesoureiro do PP em 2009, e entregou o seu cartão de militante em 2010, mas sempre esteve no coração financeiro do Partido Popular.
Os documentos revelados pelo El País, escritos pela mão de Barcenas, seriam o assentamento do dinheiro recebido de vários empresários e empresas espanholas que depois era canalizado para vários dirigentes importantes do PP. Rajoy recebeu 25.200 euros anuais durante 11 anos, segundo estes documentos, mas não era o único a beneficiar deste esquema. Por exemplo, Dolores de Cospedal (actual secretária-geral do PP), Rodrigo Rato (foi vice-secretário-geral), Javier Arenas (ex-presidente do PP da Andaluzia, ex-secretario-geral do PP e hoje vice-secretário para a Política Autonómica), ou Ana Palacio (ex-ministra de Exteriores).
A primeira reacção do Partido Popular, através de Dolores de Cospedal, foi negar a veracidade dos documentos do El País. De acordo com este jornal, Mariano Rajoy e os seus próximos estão a estudar outras formas de contestar a intensa onda de indignação causada por estas revelações. Uma possibilidade é publicar as declarações de IRS de Mariano Rajoy e dos restantes membros da direcção do PP que surgem nos papéis do ex-tesoureiro do PP – porque não basta negar, há que oferecer provas, defendem alguns dirigentes, diz o El País.